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Tendências e perspectivas para o Comércio Exterior em 2024

Aqui em nosso blog, já comentamos recentemente sobre as oportunidades abertas para o Brasil pela desglobalização provocada com a pandemia de Covid-19.

Mas existem muitos outros pontos que podem ter impacto no resultado de como será o ano de 2024 no cenário do Comércio Exterior, em termos de perspectivas, riscos e oportunidades.

Neste artigo, vamos abordar alguns deles e trazer as principais tendências para o Comércio Exterior no ano de 2024. Fique com a gente e confira a seguir.

Geopolítica

Questões geopolíticas sempre impactaram significativamente o Comércio Exterior. Mas em um cenário onde acontecem duas guerras armadas, como as existentes entre Rússia e Ucrânia, e entre Israel e Hamas, e ainda outras guerras econômicas silenciosas, como a existente entre Estados Unidos e China, a geopolítica ganha ainda mais importantância como fator de peso a ser considerado nas decisões dos gestores de Comex.

A maior parte destes países são grandes parceiros econômicos do Brasil e companheiros de blocos econômicos, e por isso, se torna tão essencial estar de olho e com o radar atento a tudo que acontece nestas regiões, pois qualquer movimento que acontece ali pode afetar tanto as negociações de mercadorias com estes países como a oferta e escassez de suprimentos para a produção.

É importante relembrar também dos Acordos de Livre Comércio recentemente firmados, como o Acordo Mercosul-Singapura, primeiro acordo deste tipo desde 2011, e dos Acordos Bilaterais em vias de serem efetivados, como o Acordo do Mercosul com a União Europeia, que pode trazer importantes avanços para o Brasil e abrir diversas portas para importadores e exportadores, mas também pode representar algumas barreiras para empresas que não forem cumpridoras das exigências presentes no acordo bilateral.

A recente entrada de diversos países no bloco dos BRICS também é um ponto que deve mexer com as tendências do Comércio Exterior brasileiro para 2024, influenciando no aumento de comércio entre o Brasil e os novos países aderentes ao bloco.

Não podemos esquecer, é claro, do nosso grande vizinho e parceiro comercial, a Argentina, que, às vésperas da virada do ano, desistiu de sua adesão ao BRICS com a chegada de Javier Milei ao poder.

A recusa, entretanto, não foi um rompimento, especialmente em função da grave crise econômica que o país hermano atravessa. Em carta enviada ao governo brasileiro, Milei reiterou o “compromisso do governo nacional com a intensificação dos laços bilaterais, em particular com o aumento dos fluxos de comércio e de investimento”. Mas trata-se de uma sinalização importante a respeito de sob quais circunstâncias se darão os acordos comerciais a partir de agora, já que os dois países aplicam políticas econômicas bastante divergentes em sua administração.

Tecnologia

A tecnologia também é outro ponto que deve estar constantemente no radar dos gestores de Comércio Exterior em 2024. Cada vez mais fundamentais para a tomada de decisão informada e assertiva, a presença da inteligência de dados e da visibilidade em tempo real são indiscutíveis, e ponto de concordância de 72% dos líderes globais do supply chain.

Ter visão ampla, precisa e em tempo real é um grandioso instrumento para o aumento da produtividade, e um diferencial competitivo valoroso para as empresas que desejam oferecer um nível de serviço de excelência.

Ferramentas como as de gestão e acompanhamento de embarque oferecem previsibilidade às operações e confiabilidade ao serviço prestado, garantindo segurança ao contratante, mesmo sob condições adversas, e levando à fidelização de clientes.

A inteligência artificial, aplicada em todos os tipos de segmentos, não deve ficar de fora do Comércio Exterior. Ela já pode ser usada atualmente para previsão de demanda, previsibilidade de chegada das cargas, controle de estoque, gestão de risco, precificação, entre muitos outros pontos, e deve ser ainda mais utilizada em todos os pontos da cadeia. Além disso, a Automação de Processos Robóticos (RPA) também deve ser muito utilizada em processos mecânicos e repetitivos para o ganho de produtividade no Comex.

Conformidade

O terceiro pilar para o qual os olhos dos gestores precisarão estar muito atentos em 2024 é o da conformidade. Em um cenário de instabilidades econômicas mundiais, é ainda mais essencial focar na transparência e retidão dos processos. As empresas que não apostarem neste ponto estão sujeitas a ficar de fora das negociações mais relevantes, já que as grandes empresas do mundo têm como foco uma gestão pautada nas premissas da agenda ESG, em pontos como compliance, governança corporativa e gestão de risco.

Sendo assim, empresas que desejam estar no páreo como parceiras das grandes marcas devem ter a necessidade cada vez maior de buscar pela conformidade para serem consideradas como alternativas viáveis, e também para não correrem riscos de multas e penalidades em suas operações.

O Novo Processo de Importação (NPI) também traz uma necessidade maior de adequação às regras e a obrigatoriedade de processos cada vez mais conformes. Estes são pontos que, apesar de trabalhosos em um primeiro momento, devem rapidamente se reverter em agilidade e redução de burocracias desnecessárias para as operações. A resposta para fazer com que eles não se tornem uma dor de cabeça é simples: contar com empresas parceiras e experientes para guiar este processo de adequação.

Adaptada a todas estas tendências e constantemente focada nas mudanças do Comércio Exterior, a Freitas reformulou recentemente todo seu posicionamento de mercado para atender a estas crescentes demandas do segmento, com foco na conformidade e visando conduzir os clientes a um novo patamar de segurança, garantindo uma gestão de riscos mais eficiente e uma inteligência ainda maior na condução de suas operações.

Conheça mais sobre as novidades que trouxemos para o segmento, e sobre tudo que a inteligência e a visão 360 da Freitas podem oferecer ao seu negócio. Fale com um de nossos especialistas e esteja cada vez mais alinhado às tendências globais do Comex.

Abraços,
Equipe Freitas.

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