A demurrage é um dos custos adicionais mais temidos no comércio exterior.
Trata-se de uma despesa que muitas vezes não é prevista no planejamento financeiro e, quando acontece, impacta diretamente a rentabilidade da operação. Um simples descuido pode transformar uma importação lucrativa em um prejuízo considerável.
Neste artigo, explicamos de forma clara o que é essa taxa, quais erros mais levam ao seu pagamento e como as empresas podem se proteger para manter sua operação logística sob controle.
O que é demurrage
Demurrage é a taxa cobrada pelo uso do contêiner além do período de free time acordado com o armador. Em outras palavras, quando a carga não é liberada dentro do prazo estabelecido e continua ocupando o equipamento, a companhia marítima aplica uma cobrança diária pelo tempo extra de utilização.
Esse custo pode variar de acordo com o tipo de contêiner, o armador e o porto envolvido.
Em muitos casos, os valores chegam a centenas de dólares por dia, o que rapidamente transforma a taxa em um problema financeiro grave para importadores e exportadores.
Uma forma simples de entender o demurrage é como um mecanismo de compensação. Para os armadores, ela cobre o prejuízo de manter um contêiner imobilizado quando ele deveria estar disponível para novos embarques.
Já para os importadores e exportadores, representa uma penalidade pela falta de eficiência no planejamento ou na execução da operação logística.
Os gatilhos que geram o demurrage
A demurrage quase nunca acontece por um único motivo isolado. Na maioria das vezes, ela é resultado de falhas de gestão, desorganização documental e falta de previsibilidade na operação. Abaixo, listamos os gatilhos mais comuns que levam ao pagamento dessa taxa e explicamos como cada um impacta diretamente os custos logísticos.
Falta de planejamento documental
Atrasos na emissão ou entrega de documentos como conhecimento de embarque, faturas e certificados de origem são um dos motivos mais comuns de demurrage. Sem esses itens, o desembaraço aduaneiro não ocorre e o contêiner permanece parado no porto, gerando custos diários que se acumulam rapidamente.
Desconhecimento dos prazos de free time
Cada contrato com o armador define prazos específicos de uso do contêiner. Muitas empresas não monitoram esses prazos de forma adequada e acabam ultrapassando o limite sem perceber. O resultado é a cobrança inesperada de diárias que poderiam ter sido evitadas com simples acompanhamento.
Atrasos no desembaraço aduaneiro
Falhas na classificação fiscal, exigências adicionais da Receita ou problemas de compliance são fatores que atrasam a liberação da carga. Enquanto o processo não é concluído, o contêiner continua parado no porto. Cada dia adicional representa aumento direto no custo da operação.
Falta de alinhamento com transportadores internos
Mesmo com a carga liberada, muitos contêineres permanecem no porto por falta de transporte rodoviário ou ferroviário previamente agendado. Esse descompasso entre porto e hinterlândia mantém o equipamento parado e aumenta o tempo ocioso, gerando cobrança de demurrage.
Gestão reativa em vez de preditiva
Empresas sem ferramentas de monitoramento em tempo real costumam identificar problemas apenas quando eles já acontecem. Essa postura reduz a previsibilidade, dificulta a resposta rápida e aumenta a exposição a custos extras. Uma gestão reativa deixa a operação vulnerável em um mercado cada vez mais complexo.
A melhor forma de evitar o demurrage é o planejamento
A melhor forma de evitar a demurrage é unir planejamento, previsibilidade e automação. Documentos preparados e validados antes da chegada da carga reduzem falhas básicas que geram atrasos.
O acompanhamento em tempo real dos prazos de free time permite identificar gargalos com antecedência, simular cenários e agir proativamente para reduzir riscos. Já a automação centraliza informações em um único sistema, elimina falhas manuais, reduz a dependência de follow-ups constantes e acelera a tomada de decisão em toda a cadeia logística.
Na Freitas Comex, transformamos esses três pilares em soluções aplicadas ao dia a dia das empresas.
O Estoque Preditivo consolida dados de múltiplas fontes, atualiza estimativas de chegada a cada duas horas com 85% de assertividade e registra histórico detalhado por rota. Esse nível de rastreabilidade não apenas reduz perdas, como fortalece processos de contestação junto a armadores e seguradoras e oferece consistência operacional contínua.
O demurrage não deve ser encarado como uma fatalidade. Ela é consequência da falta de visibilidade e gestão integrada. Empresas que adotam ferramentas inteligentes conseguem manter custos sob controle, otimizar o fluxo de caixa e operar de forma mais estratégica.
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